Cartaz da conferência

Regressar à Conferência 2019

9.30
Recepção dos participantes

9.45-10.00
Abertura

10.00 – 10.45
Álvaro Laborinho Lúcio

Partindo do pensamento de Umberto Eco e dos seus pressupostos para o conhecimento da arte – inteligência, moralidade e sentimentalidade – será que podemos chegar a uma ideia universal de cultura? Constitui a cultura uma super-estrutura que se impõe ao conhecimento científico e tecnológico, estes, enquanto dimensão mais próxima do fazer e do agir? Diante das perguntas, enquanto matéria da cultura, como se formulam as respostas, enquanto matéria da política? Afinal…

Que política há-de reclamar-se das organizações culturais?
e
Que cultura há-de exigir-se às organizações políticas?

10.45 – 11.15
Pausa

11.15 – 13.15    Painel
Cíntia Gil, Liliana Coutinho, Maria Vlachou, Mark Deputter
Moderação: Alice Azevedo e Alesa Herero

Dando seguimento a um debate promovido em 2018, a Acesso Cultura pretende continuar a reflectir sobre questões como: A neutralidade… existe? Como lidar com assuntos da actualidade sem sermos ou parecermos oportunistas? Podemos tomar partido? Corremos o risco de afastar uma parte da sociedade? Como gerir princípios e a relação com as tutelas e entidades que nos apoiam? Como conseguimos ser políticos sem ser partidários? O que diz o silêncio?

Para além de todas estas questões, mais uma: O que é que os nossos colegas mais novos pensam sobre estas questões e o papel das organizações culturais? Convidámos a Alice Azevedo e a Alesa Herero para serem as provocadoras / moderadoras deste debate.

13.15 – 15.00
Almoço

15.00 – 16.00
Corinna Gardner, Victoria and Albert Museum
Nota: a comunicação será feita em inglês, sem recurso à tradução simultânea

Recentes aquisições no Victoria and Albert Museum (V&A) em Londres incluem um “Pussy Power Hat” usado na Marcha das Mulheres em Washington, em Março de 2017; um emoji de mosquito criado para uma campanha de saúde pública; e um par de óculos de sol com câmeras incorporadas que marcam mais um passo em direcção à computação ubíqua. Todos foram adquiridos no âmbito da iniciativa do V&A Rapid Response Collecting – um modelo de aquisição que, através de objectos, procura reflectir sobre questões como a globalização, a manufactura em massa, a demografia e a lei. Tendo o Rapid Response Collecting como ponto de partida, Corinna Gardner falará sobre coisas desenhadas e a sua capacidade de contar histórias sociais e políticas e perguntar que papel é que os museus podem desempenhar para ajudar a navegar pelas realidades da nossa era digital.

16.00 – 17h45
Mesa longa

Queremos poder ouvir outras vozes, vozes novas, vozes que normalmente não convidamos como oradoras formais nas nossas conferências.

Decidimos, por isso, adoptar o formato da mesa longa, desenvolvido pela artista e académica Lois Weaver. Trata-se de um fórum público aberto que é um híbrido de instalação de performance | mesa redonda | jantar de discussão, pensado para facilitar o diálogo sobre temas difíceis com pessoas com interesses comuns. “Uma performance de um jantar em que a conversa é o único prato.”

As mesas longas começam com um grupo de pessoas sentadas à volta de uma mesa, onde há também cadeiras vazias. Para começar a conversa, faz-se uma pergunta e os participantes que quiserem falar podem sentar-se à mesa. Pode-se entrar e sair da mesa a qualquer momento. Se não houver cadeiras disponíveis, a pessoa interessada em falar toca no ombro de alguém sentado à mesa e essa pessoa deve ceder o seu lugar.

17.45 – 18.00
Encerramento

Consultar as notas biográficas

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