Cartaz da conferência

Regressar à Conferência 2019


Alesa Herero
 é negra, mulher, queer. Estuda sociologia no Instituto de Ciências Políticas e Sociais de Lisboa. Foi um dos membros fundadores do Instituto da Mulher Negra em Portugal – INMUNE, tendo colaborado como directora do departamento de Gênero, Feminismos e Edições LGBTQ+ até Julho de 2019. Participou na performance Gestuario II, encenada por Zia Soares, apresentada na Bienal de Arte Contemporânea 2019 em Portugal. Em Julho de 2019, no contexto da 7ª Conferência Afro-Europeia ocorrida em Lisboa, foi uma das oradoras da mesa redonda “Resistência Negra em Portugal: partilha de perspectivas e experiências”. No âmbito da conferência, apresentou a sua performance “T(h)ree”, onde explora a sua identidade através das memórias coloniais de sua mãe e avó, e das suas próprias memórias de si mesma. Actualmente, colabora com a companhia de teatro portuguesa Teatro Griot, como facilitadora / produtora internacional no âmbito do projecto europeu Slate. Black.Arts.World que visa apoiar artistas independentes negros a ter acesso a redes locais, nacionais e internacionais.


Alice Azevedo
nasceu em Lisboa em 1996. É licenciada em Estudos Artísticos, Variante em Artes do Espectáculo pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É activista Trans, Feminista e Queer, fazendo parte do colectivo Panteras Rosa, da Transmissão: Associação Trans e Não-Binária e da direcção da associação rede ex aequo. Para além de activismo, dedica-se também à arte e à animação. É actriz (integrando o GTSC-Grupo de Teatro Sai de Cena). Tem experiência em produção, tendo já organizado festas, debates, sessões de cinema, concertos, sessões de poesia, performances, entre outros. Foi consultora no projecto INTIMATE – Citizenship, Care and Choice: The Micropolitics of Intimacy in Southern Europe, desenvolvido no CES-UC.


Álvaro Laborinho Lúcio
nasceu em 1941. Magistrado de carreira, é Juiz Jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. De 1980 a 1996, exerceu, sucessivamente, as funções de Director do Centro de Estudos Judiciários, Secretário de Estado da Administração Judiciária, Ministro da Justiça e Deputado à Assembleia da República. Entre 2003 e 2006, ocupou o cargo de Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. Com intensa actividade cívica, é membro dirigente, entre outras, de associações como a APAV e a CRESCER-SER, de que é sócio fundador. Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas, é autor de livros como “A Justiça e os Justos” (1999), “Palácio da Justiça” (2007), “Educação, Arte e Cidadania” (2008 ), “O Julgamento – Uma Narrativa Crítica da Justiça” (2012), “Levante-se o Véu”, este em co-autoria (2011), e ainda os romances “O Chamador” (2014) e “O Homem Que Escrevia Azulejos” (2016). Premiado na área da Psicologia, foi-lhe atribuída, em 2016, pelo Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados, a Medalha de Reconhecimento; e, em 2017, pela Associação Pró-Inclusão, a medalha de mérito. Foi agraciado por Sua Majestade, o Rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de D. Raimundo de Peñaforte, pela sua acção como Ministro da Justiça no âmbito da União Europeia; e por Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, pela sua acção como Ministro da República. Entre 2013 e 2017, foi Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho. É Membro Eleito da Academia Internacional da Cultura Portuguesa.  Em Fevereiro de 2019 foi-lhe atribuído pela Universidade do Minho o título de Doutor Honoris Causa em Ciências da Educação.


Cíntia Gil
 estudou cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema e tem uma licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Desde 2012, é co-directora do Festival Internacional de Cinema Doclisboa, e desde 2016 é vogal na Direcção da Apordoc – Associação pelo Documentário. Tem participado em júris em vários festivais: FidMarseille, Torino Film Festival, Mar del Plata, RIDMontréal, Berlinale, entre outros.


Corinna Gardner
é Senior Curator of Design and Digital no Victoria & Albert Museum (V&A). Chefia o programa Rapid Response Collecting e a sua pesquisa centra-se no produto contemporâneo e design digital e no papel que estes desempenham na sociedade. Entre os seus projectos actuais inclue-se a re-apresentação das colecções do século XX e do design contemporâneo e o desenvolvimento de uma estratégia de coleccionar design digital, envolvendo os profissionais, a indústria e outros pares numa reflexão sobre o como o museu pode e deve envolver-se nesse novo campo de prática. Em 2015, Corinna foi co-curadora de “All of This Belongs to You”, uma exposição sobre o design da vida pública e o papel das instituições públicas na sociedade contemporânea. Antes de ingressar no V&A, Corinna trabalhou na Barbican Art Gallery em Londres em exposições como “OMA: Progress”, “Bauhaus: Art as Life”, “Random International’s Rain Room” e “Cory Arcangel’s Beat the Champ”.

Hugo Sousa é licenciado em Geografia – Planeamento e Gestão do Território pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2002). Estudou Gestão e Produção das Artes do Espectáculo no Fórum Dança (2004). É pós-graduado em Culturas e Discursos Emergentes: da crítica às manifestações artísticas (2008) e em Ciências da Comunicação (2012) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Colaborou com a Academia de Produtores Culturais e com a Cassefaz (2004-2005). No Teatro O Bando (2005-2012), teve responsabilidades nas áreas da comunicação, relações públicas, gestão de projectos de financiamento e relações institucionais. Trabalhou nas áreas do desenvolvimento territorial e dos fundos europeus (2012-2013). Fez parte do colectivo –mente (2013-2014). É consultor na área da comunicação acessível, colabora com o Polo Cultural Gaivotas | Boavista, da Câmara Municipal de Lisboa, e é membro da direcção da Acesso Cultura.


Liliana Coutinho
é programadora de Debates e Conferências na Culturgest. Doutora em Estética e Ciências da Arte pela Universidade Paris 1, é investigadora do Instituto de História Contemporânea e do A.C.T.E – Arts, Créations, Théories et Esthétiques (Université Paris 1). Publicou “O delicado fio do comum”, em André Guedes, Ensaios para uma antológica, Kunsthalle Lissabon e Cura Books, 2016; “L’objet: ni un fétiche ni une preuve, mais un don pour la performance“, em Performance Vie d’Archive, Les presses du réel, 2014; “On the utility of a universal’s fiction”, em Gimme Shelter: Global Discourses In Aesthetics. Amsterdam University Press, 2013; «Hearing our pathway – A Sensous Walk», em Mobility and Fantasy in Visual Culture, London: Routledge, 2013; entre outros. Foi assistente de programação no Teatro Municipal Maria Matos (2015-2017) e responsável pelo Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2013-2015). Coordenou, com Rui Pina Coelho, a formação em crítica de artes performativas Mais Crítica. Curadora da exposição Túlia Saldanha, 2014, CAM/Gulbenkian. Integra a Associação Internacional de Críticos de Arte/Portugal, e as Associações AlkantaraRe.Al e And_Lab. É Professora convidada na Pós-Graduação em Curadoria de Arte, da NOVA FCSH, e no Master in Global Affaires (Estrasburgo), da Universidade Rei Juan Carlos (Madrid).


Maria Vlachou
é membro fundador e Directora Executiva da associação Acesso Cultura. Autora do blog Musing on Culture (e do livro homónimo), onde escreve sobre cultura, gestão e comunicação cultural, públicos, acesso e ainda, sobre o papel político das organizações culturais. Em 2019-2020 participa no programa RESHAPE – Arte e Cidadania. Gestora da página de Facebook Museum texts / Textos em Museus e co-gestora do blog Museums and Migration. Foi Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal (2006-2012) e Responsável de Comunicação do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva (2001-2006). Membro dos corpos gerentes do ICOM Portugal (2005-2014) e editora do seu boletim. Foi consultora do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva e da Comissão Cultural da Marinha. Colaborou com os programas Descobrir e Próximo Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian. Estagiou no Petrie Museum of Egyptian Archaeology e no Natural History Museum (Londres). Fellow e membro do ISPA – International Society for the Performing Arts (2018). Alumna do DeVos Institute of Arts Management at the Kennedy Center for the Performing Arts (Washington, 2011-2013); Mestre em Museologia pela University College London (1994); Licenciada em História e Arqueologia (Universidade de Ioannina, 1992).

Mark Deputter (Bélgica/Portugal) iniciou a sua carreira na direção artística do centro de artes STUK em Lovaina. Mudou-se para Lisboa, onde entrou na direção (com Mónica Lapa) do festival de dança contemporânea Danças na Cidade. Foi programador de dança no Centro Cultural de Belém e na Companhia Nacional de Bailado / Teatro Camões. Criou e dirigiu o festival de artes performativas Alkantara, que se tornou um dos festivais mais proeminentes do país, e foi diretor artístico do Teatro Municipal Maria Matos. Atualmente é administrador da Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos, com os pelouros da comunicação e programação. Colaborou com várias redes a nível internacional, desenvolvendo projetos artísticos e programações em, entre outros, Grã-Bretanha, Alemanha, Holanda, Turquia, Marrocos, Brasil, Cabo Verde e Moçambique.

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