Alice Azevedo
Licenciada em Estudos Artísticos – Artes do Espectáculo pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Frequenta actualmente o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos da NOVA FCSH. Em 2022, criou Literatura de Sodoma e de Safo, se faz favor, leituras encenadas apresentadas no festival 5L. Criou a Declaração do Dia Mundial do Teatro para o São Luiz Teatro Municipal em 2021. No mesmo ano, co-criou com Lila Tiago NŌS SUNT – Uma Exibição para o Festival Interferências, bem como em 2020 Tágides Exemplares para o Teatro do Bairro Alto. Enquanto actriz, foi em 2021 a Papisa Joana na peça Top Girls, no Teatro Nacional D. Maria II. Integrou as produções da companhia Sai de Cena entre 2015 e 2018.
Ana Botella
Produtora criativa, programadora e estrategista cultural apaixonada pela mudança institucional. A sua abordagem é interdisciplinar, trabalhando nos campos da cultura, tecnologia, ciência e saúde para explorar questões contemporâneas urgentes e fomentar novas imaginações. Actualmente, está sediada em Lisboa, onde é Directora Adjunta do CAM – Centro de Arte Moderna, centro experimental de prática artística interdisciplinar da Fundação Calouste Gulbenkian, com relançamento agendado para 2023, na sequência de uma grande renovação. Anteriormente, foi Acting Head of Programmes na Wellcome Collection em Londres, um museu e biblioteca que desafia a maneira como pensamos e sentimos sobre a saúde. Entre 2012 – 2019, foi Head of Program na FACT, Foundation for Art and Creative Technology em Liverpool, e entre 2007 – 2012 foi Head of Exhibitions and Publications no LABoral Centro de Arte y Creación Industrial, uma organização no norte de Espanha com foco na intersecção entre arte, ciência, tecnologia e as indústrias criativas.
Cátia Terrinca
Formada em Teatro – Ramo de Actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema e pela Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid. Trabalha como actriz, dramaturgista e encenadora, sobretudo no Alentejo e em Cabo Verde. É directora do UMCOLETIVO, no contexto do qual co-programou o Festival A Salto e o ACTO (ambos em Elvas). Interessam-lhe processos de rescrita, que, estando ancorados no passado, interfiram ou possam interferir com o futuro enquanto projecto colectivo. Recebeu os prémios Time Out: melhor espetáculo, melhor interpretação por “Três Irmãs”. É mãe do Jacinto e do Delfim. É deputada municipal em Elvas.
Francisca Carneiro Fernandes
Nascida no Porto, em 1972. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, em 1995. Após estágio feito nos Serviços Jurídicos do Banco de Portugal, regressou à Sociedade de Advogados “Carlos Osório de Castro, Eduardo Verde Pinho, J. J. Vieira Peres” no Porto. Em 2002 assumiu a subdireção do Teatro Nacional S. João, passando em 2007 a vogal e, em 2009, a Presidente do Conselho de Administração (cargo que exerceu até fevereiro de 2018). Entre setembro de 2017 e junho de 2021 foi membro do Conselho Geral da Universidade do Porto. Desde fevereiro de 2018 é Diretora Geral da Unidade Orgânica de Cultura da “Ágora – Cultura e Desporto do Porto, E.M, S.A”, que gere o Teatro Municipal do Porto (onde é também Diretora Executiva), entre muito outros projetos. É ainda Presidente da Direção da Performart – Associação para as Artes Performativas em Portugal e Membro do Conselho de Administração da União de Teatros da Europa.
Lara Seixo Rodrigues
Assume-se orgulhosamente serrana e revela que o facto de ter crescido entre duas culturas e costumes, só por si, justifica a constante curiosidade que a conduz. Que a levou a Lisboa e Barcelona para estudar Arquitectura (FA-UTL e UPC-ETSAB), mas que igualmente despertou o seu interesse por outras áreas artísticas e intensificou uma de sempre, a Arte Urbana. O associar de paixões, fez surgir o WOOL | Covilhã Arte Urbana (2011 -…) e desde então toda uma sucessão de outros formatos, geografias e públicos, sendo exemplos disso, o LATA 65 – Workshop de Arte Urbana para Idosos (2012 -…), o FAZUNCHAR (Figueiró dos Vinhos, 2019 -…), a Sebenta da Quarentena | 40 ideias para aproveitar o tempo (2020) ou o ESPORO | Disseminação Cultural e Artística (2022). Ao longo do seu percurso, permanece sempre o interesse pelas Artes em geral, espelhado na curadoria e produção de diversas iniciativas, entre as quais se destacam a curadoria das comitivas portuguesas nos projectos de destaque internacional, TOUR PARIS 13 (França) e DJERBAHOOD (Tunísia), a curadoria e produção da GTM – Rota Sustentada (Gaia, 2017), a exposição Livro Transformado (Coimbra, 2021) ou a curadoria e organização da exposição ATTERO do artista Bordalo II (2017) que contou com mais de 27.000 visitantes. Para a gestão de todas estas facetas, fundou a MISTAKER MAKER | Plataforma de Intervenção Artística (2014), que tem por missão a exploração de novos caminhos na produção de conteúdos e a criação de produtos artísticos que acrescentem valor social, cultural, turístico e/ou económico às comunidades e territórios. Integra o grupo motor da Red Iberoamericana de Arte Urbana, o grupo de trabalho Periferias Centrais e desde 2018, o Grupo de Reflexão sobre o Futuro de Portugal, composto por 45 quadros portugueses nascidos depois de 1974, sem filiação partidária, em estreito e exclusivo diálogo com o Senhor Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa. É, acima de tudo, alguém apaixonada por aquilo que faz.
Luís Sousa Ferreira
Designer e programador cultural. Actualmente exerce as funções de adjunto da Direcção Artística do Teatro Nacional D Maria II. Acumula, com a actividade profissional, a atividade de docente na ESAD das Caldas da Rainha, no curso de Programação e Produção Cultural. Entre 2016 e 2022, foi fundador e director do 23 Milhas, projecto cultural que agrega os quatro espaços do município de Ílhavo. Entre 2019 e 2020, foi consultor artístico da candidatura Braga’27 e director artístico do projecto Aldear, abrangendo os 11 municípios da região do Tâmega e Sousa. Foi fundador e director do festival BONS SONS, entre 2006 e 2019, e comissário do Caminhos do Médio Tejo, programa cultural em rede integrando 13 municípios, entre 2016 e 2018. Diplomado em Design Industrial pela ESAD.CR, assumiu a coordenação de produção e desenvolvimento da experimentadesign entre 2013 e 2015, onde exercia as funções de produtor e designer desde 2009. Anteriormente, entre 2006 e 2009, trabalhou no Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (CENTA) como produtor cultural. Foi dirigente associativo na associação cultural SCOCS, entre 1998 e 2016. Foi cofundador do colectivo‐mente. É cronista regular na revista Gerador.
Margarida Sampayo
Mediadora cultural e jovem artista. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, possuí uma pós-graduação em Curadoria e Programação das Artes pela Universidade Católica Portuguesa, e outra em Museologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. Neste momento está a escrever a dissertação em Museologia. Desde 2011, tem vindo a colaborar com diferentes instituições museais, principalmente na área do Serviço Educativo e das Exposições, tendo passado pelo Museu do Oriente e trabalhando, actualmente, no Museu do Dinheiro do Banco de Portugal, com enfoque na gestão de plataformas digitais (site, newsletter, Instagram), mas, também, criando, investigando, produzindo e concebendo actividades para públicos diferenciados.
Maria João Vaz
Actriz profissional diplomada pela Escola Superior de Teatro e Cinema, onde tirou o Curso de Formação de Actores . É artista plástica, e tem três filhas. Tem o Curso Completo de Trompete no Hot Club de Portugal. Trabalhou como actriz em espectáculos de teatro e ópera, e em cinema e televisão. Participou em filmes e séries portuguesas e estrangeiras, e em telenovelas e filmes publicitários. Fez centenas de dobragens de animação e figura humana.
Site de artista plástica: https://mariajoaovaz.wixsite.com/mariajoaovaz
Mónica Guerreiro
Licenciada em Ciências da Comunicação, especialização em Artes (2003) e pós-graduada em Culturas e Discursos Emergentes: da Crítica às Manifestações Artísticas (2008) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem: a dança contemporânea portuguesa, sua história e práticas; a crítica e apreciação de espetáculos; e a teoria queer. Jornalista e crítica, publicou regularmente na imprensa especializada entre 1996 e 2010 (BLITZ, Sinais de Cena, Número, Agenda de Lisboa, Obscena). Integra regularmente júris e comissões na área das artes performativas (Prémio ACARTE/ Maria Madalena de Azeredo Perdigão, Prémio da Crítica, Prémios Autor da SPA, Globos de Ouro, Programa Cultura da Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA). É autora da biografia “Olga Roriz” (Assírio & Alvim, 2007) e da monografia “O Essencial sobre a Companhia Nacional de Bailado” (IN-CM, 2017), além de diversos capítulos e colaborações em livros, antologias, revistas e outras publicações. Lecionou na Escola Superior de Artes e Tecnologias de Lisboa, no Instituto de Educação Jean Piaget e no Forum Dança. Entre 2004 e 2015 desempenhou funções públicas na Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) e entre 2016 e 2019 na Direção Municipal de Cultura da Câmara Municipal do Porto. Desde 2020, preside à Direcção do Coliseu Porto Ageas.
Patrícia Portela
Dedica-se a performances e obras literárias, vive entre Portugal e a Bélgica. Estudou cenografia, dramaturgia, filosofia, dança e cinema, em Lisboa, Utrecht, Antuérpia, Londres, Helsínquia, Ebeltoft e Leuven. Habitou brevemente Macau, Paris e Poznan, mas por razões meramente pessoais. Itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo e é reconhecida nacional e internacionalmente "pela peculiaridade da sua obra", com a qual recebeu vários prémios. É autora de romances e novelas como Banquete (2012, finalista do Grande Prémio de Romance e novela APE) ou Hífen (finalista do Prémio Correntes d’Escritas em 2022 e escrito com uma bolsa DGLAB). É cronista regular do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2017, foi cronista na rádio Antena 1 no Fio da Meada às terças-feiras por 6 meses em 2020 e passou a pandemia à frente de um Teatro de porta aberta em Viseu.
Pawel Lysak
Licenciado pela Faculdade de Filosofia e Sociologia da Universidade de Varsóvia e do Departamento de Direção Dramática da Escola Superior de Teatro do Estado de Varsóvia. Tem encenado mais de 30 produções nos palcos dos teatros de Varsóvia, Poznań, Bydgoszcz, Lublin, Łódź e Toruń, bem como setenta peças de rádio. Vencedor de prestigiosos prémios e distinções, incluindo a Cruz de Ouro “por méritos pela cultura polaca” (2015), o Prémio Anual do Ministério da Cultura e do Património na categoria “Teatro” (2012), o “Passaporte” do semanário Polityka (2008), prémio de encenação no 16º Concurso Nacional de Encenação de Drama Polaco Contemporâneo (2010), o Grande Prémio do Festival de Teatro da Rádio Polaca e do Teatro da Televisão Polaca “Dwa Teatry – Sopot” (2011). De 2000 a 2003, co-dirigiu o Teatro Polski em Poznań. De 2006 a 2014, foi director do Teatro Polski em Bydgoszcz e director de 8 edições do Festival Prapremier. Foi também Presidente do Conselho Social de Cultura e do Fórum de Cultura em Bydgoszcz. Desde setembro 2014, é director do Teatro Powszechny em Varsóvia. De 2012 a 2016, foi Presidente do Conselho para Instituições Artísticas do Ministério da Cultura e do Património Nacional. Desde 2014, é vice-presidente da Associação de Directores de Teatro e, desde 2017, vice-presidente do Guild of Polish Theatre Directors. Desde 2016, coordena o Congresso Social Cultural e Fórum do Futuro da Cultura.
Rita Pires dos Santos
Licenciatura em História da Arte, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Pós-Graduação em Museologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. Coordenadora do Serviço Educativo do Museu Arqueológico do Carmo entre
2001 e 2022. Associada da Acesso Cultura, desde 2014, tendo feito parte dos órgãos sociais como Presidente da Mesa da Assembleia Geral no triénio 2016-2018 e desde 2019 como Vice-Presidente da Direcção da Acesso Cultura.
Rui Catarino
Integra o Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II desde 2016, sendo o seu Presidente desde Julho de 2022. É assistente convidado da Escola Superior de Teatro e Cinema desde 2008, onde lecciona Gestão Cultural. Conta com mais de 20 anos de experiência no sector cultural, tendo exercido funções de produção no Novo Grupo de Teatro e de gestão no São Luiz Teatro Municipal (Gestor), no OPART – Organismo de Produção Artística (Vogal do Conselho de Administração), na Fundação de Serralves (Assessor da Direcção-Geral), em Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura (membro da equipa de Direcção Executiva) e na EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, da qual é quadro desde 2005 (Assessor do Conselho de Administração). Integrou, como assessor, o gabinete da Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e o gabinete do Secretário de Estado da Cultura. Foi mentor na European Theatre Academy da Convenção Teatral Europeia, membro do Conselho de Gestão do Fundo de Solidariedade com a Cultura, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Acesso Cultura, consultor para a formação e desenvolvimento da Fundação GDA e sócio cofundador do Canal 180. É licenciado em Economia pelo ISEG, pós-graduado em Gestão Cultural nas Cidades pela INDEG Business School/ISCTE e Fellow Alumn do DeVos Institute of Arts Management at the Kennedy Center, em Washington D.C., EUA.
Sandra Borges
Sandra Borges estudou fotografia e desenho no ar.co, e trabalhou enquanto produtora durante mais de dez anos com artistas plásticos como Joana Vasconcelos, Eduardo Nery e Sara Maia. Foi produtora de programas de cultura e informação no Canal Q durante doze anos, e trabalha actualmente como produtora freelancer de documentários, programas culturais, e programas de informação para diversas plataformas incluindo RTP 1 e SIC Notícias. É mestranda em Cultura e Comunicação, e nos últimos anos tem feito vários projectos e formações no âmbito da comunicação e mediação de instituições culturais com diversos públicos, com enfoque para as questões da inclusão e da cidadania. É associada da Acesso Cultura desde 2020.
Sofia Carolina Botelho
Programadora e mediadora cultural. Estudou Belas-Artes – Escultura com Mestrado em Museologia e Museografia na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. É vice-presidente da Anda&Fala – Associação Cultural, onde é co-diretora artística do Walk&Talk – Festival de Artes. Desde 2021, assume a coordenação do Serviço de Mediação do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. Foi co-fundadora do Fabric Arts Festival, em Fall River Massachusetts, onde integra a equipa curatorial. Trabalhou como cenógrafa e marionetista na companhia “La Boule Bleue”, em Champagne-Ardennes, pelo Festival internacional de Teatro de Marionetas (ao abrigo do programa Eurodisseia). Foi conservadora da coleção de Desenho Contemporâneo da FBAUL, com uma bolsa de mérito social. Trabalhou como programadora e mediadora desde 2012 em várias instituições culturais em São Miguel como a Biblioteca Tomaz de Borba Vieira, Museu Vivo do Franciscanismo, Teatro Micaelense ou o Museu Carlos Machado, onde coordenou o Serviço Educativo entre 2019 e 2020. Tem vindo a participar como oradora em conferências e seminários nas áreas de programação e mediação cultural e artística, relação com públicos e museologia, destacando a 12a edição do “Atelier for Young Festival Managers” da EFA em Merano.
Zia Soares
Encenadora e actriz. É a primeira mulher negra directora artística de uma companhia de teatro em Portugal. Actualmente, é diretora artística do Teatro GRIOT, companhia onde, entre outros espectáculos, encenou O Riso dos Necrófagos, de sua autoria – nomeado para “Melhor Espectáculo” no âmbito do International Prize of Teresa Pamodoro (Itália). Zia Soares nasceu no Bié, Angola, reside em Lisboa e trabalha regularmente na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal. Criou e dirigiu as primeiras performances produzidas e interpretadas exclusivamente por mulheres negras em Portugal – “Gestuário I”, produção INMUNE (Instituto da Mulher Negra em Portugal); e “Gestuário II”, coprodução INMUNE/ BoCA-Biennial of Contemporary Arts. O seu trabalho desenvolve-se sempre em estreita colaboração com artistas interdisciplinares como Kiluanji Kia Henda, Mónica de Miranda, Neusa Trovoada ou Xullaji.