20 de Fevereiro de 2025
20h EET (Atenas) | 19h CET (Bruxelas) | 18h WET (Lisboa)
A conversa foi conduzida em inglês. Veja a gravação
Gravações de debates anteriores
“O que há num título?”, poderá perguntar. E, mais concretamente, o que há no título de uma exposição? Numa sociedade polarizada, onde as redes sociais contribuem muito para influenciar o comportamento e as opiniões das pessoas com base apenas em títulos e palavras cativantes, pode haver muito no título de uma exposição. Museus conscientes do seu papel político, que desejam informar, inspirar e envolver as pessoas num diálogo sobre assuntos nem sempre consensuais, sabem muito bem que o título pode ser o único fator que deetrminará a decisão de visitar ou não visitar, de se envolver ou de ignorar .
Anna Cornelius (Wellcome Colletion) e Gerald van der Wijngaart (Rijksmuseum) trabalham na área da comunicação e marketing em instituições que abriram caminho no mundo dos museus. Ambos tentam criar uma ponte entre as suas organizações e a sociedade. Aceitaram conversar connosco sobre os desafios que estão a enfrentar e as formas de lidar com eles.
Bionotas
Anna Cornelius ocupou cargos de comunicação em museus, galerias de arte, arquivos, teatros e festivais de arte pública no Reino Unido. Como responsável de comunicação e marketing da Wellcome Collection, faz a ligação entre o público e o museu e galeria de arte, de acesso livre, dedicados à saúde e à experiência humana. É também administradora do Headlong Theatre e do People’s History Museum. Anna é uma pessoa com deficiência, mas pode passar por alguém sem deficiência. Passa muito tempo a pensar sobre o que significa realmente tornar as artes e a cultura acessíveis a todos.
Gerald van der Wijngaart é um entusiasta do marketing desde que trabalhou num centro juvenil e se perguntou “Porque é que ninguém aparece para a nossa maravilhosa programação?”. Desde então, tem tido vários papéis de marketing em museus, teatros, música e televisão. Como gestor de marca do Rijksmuseum, trabalha para tornar o museu o mais acessível possível ao maior público possível, sem perder de vista os elementos principais do museu. Acredita firmemente na mobilidade social e no papel fundamental que a arte pode desempenhar nela.
