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Em 2017, a Acesso Cultura, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, realizou as jornadas “Além do Físico: Barreiras à Participação Cultural” em todas as Comunidades Intermunicipais do país e duas nas Regiões Autónomas (2).

Consideramos que, graças à contínua promoção da acessibilidade e da legislação em vigor, os profissionais do sector cultural têm maior consciência da existência de barreiras físicas no acesso aos espaços culturais. No entanto, e para além da legislação não estar a ser aplicada, é certo também que a reflexão sobre o acesso não vai muito além da questão física e, no caso desta, da necessidade de haver rampas e casas de banho adaptadas.

Num sector que se habituou a pensar e a afirmar que em Portugal não existe interesse pela cultura ou que os portugueses são pouco cultos, era urgente que os agentes culturais passassem a ter uma visão mais holística do que constitui ‘acesso’ e tivessem consciência das barreiras – físicas, sociais e intelectuais – que muitas vezes são eles próprios a criar no acesso à cultura.

Através deste relatório, pretendemos deixar um registo do que aprendemos e do que os participantes partilharam connosco – por via de inquéritos e fichas de avaliação, mas também na discussão que teve lugar nas próprias jornadas. Estes dados são complementados por seis entrevistas com os responsáveis de projectos que estão a ser desenvolvidos em vários pontos do país.

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