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Com Dani Bento
Os desafios da comunicação fazem cada vez mais profissionais da cultura desejarem conhecer melhor os princípios e formas de implementação da linguagem inclusiva e da linguagem neutra. O que ambas pretendem é evitar o uso de uma linguagem que exclui e que promove ou reforça estereótipos.
Este curso de capacitação pretende ajudar a entender melhor o poder e impacto da linguagem que usamos, em especial para identidades “minoritárias” e sub-representadas. Com um foco em questões de género, iremos reflectir sobre preconceitos implícitos, estereótipos, discriminação múltipla, interseccionalidade e microagressões enquanto formas de exclusão. Vamos poder conhecer algumas boas práticas e e também praticar a linguagem neutra e inclusiva. A linguagem que usamos importa e esta é também uma forma de construir espaços mais inclusivos e seguros para todas as pessoas.
Público-alvo
Profissionais da comunicação e mediação cultural, directores, gestores, programadores, responsáveis de recursos humanos.
Bionota
Daniela Filipe Bento (Dani Bento) é uma activista transfeminista, afirma-se enquanto mulher, trans, não-binária, pansexual e anarquista relacional. Natural do Cartaxo, reside em Lisboa. É Engenheira de Software de profissão, mas formada em Astronomia e Astrofísica. Actualmente, faz parte da direcção da Associação ILGA Portugal e coordena o Grupo de Reflexão e Intervenção Trans (GRIT) da mesma associação. Trabalha juntamente com a Rede de Saúde Trans e Grupo de Trabalho para a implementação do ICD-11 (International Classification of Diseases, 11th edition), ambas iniciativas Transgender Europe (TGEU). Faz parte da academia de liderança para pessoas trans femininas (também um projecto TGEU). Participa também noutros projetos de índule feminista, direitos sociais e saúde mental. Participa em várias conferências, tertúlias, conversas online sobre a temática e apresenta um workshop de linguagem inclusiva adaptado desde 2020. Tem muito interesse pela escrita, leitura, música e arte.
