Cartaz do curso

Lisboa, Atelier-Museu Júlio Pomar  ESGOTADO
11 de Fevereiro de 2020
Terça, 18h-21h
Com Vânia Rodrigues

Queremos que este seminário seja uma oportunidade para reflectir acerca das relações entre criação artística, produção e gestão cultural no campo das artes performativas. Propomos considerar: a natureza e os pressupostos das relações entre artistas e produtores e gestores; a urgência de um questionamento das formas de organização e trabalho; e a necessidade de resgatar as profissões de produção e gestão cultural relativamente às determinações da esfera administrativa, de pendor tecnocrata.

Esta discussão colocará inevitavelmente em questão o posicionamento da produção e da gestão cultural no contexto do capitalismo neoliberal. Terão estas áreas de suporte à criação artística oferecido alguma resistência à espiral competitiva e ao paradigma da (auto)exploração? Não terá chegado o momento de fazer mudanças na forma como trabalhamos uns com os outros (artistas, gestores e instituições incluídas)? Não deveríamos considerar a ‘desobediência civil’ na prática da gestão cultural?

Público-alvo
Gestores culturais, produtores, artistas

Preço único de inscrição
€10

Nota biográfica
Vânia Rodrigues é Gestora Cultural. Foi responsável pela estratégia, gestão e circulação internacional da companhia mala voadora, e pela programação do espaço próprio da companhia (Porto, 2013-2018). Foi Assessora Estratégica da Artemrede. Consultora e Coordenadora de Formação na Setepés. Licenciou-se em Estudos Europeus pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e concluiu o Mestrado em Políticas Culturais e Gestão Cultural pela City University of London (2009). É Membro do ENCATC – European Network on Cultural Management and Policy e da European House for Culture. Foi docente convidada na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Integra o Conselho Municipal de Cultura da cidade do Porto. Prepara actualmente tese de doutoramento em Estudos Artísticos – especialização em Estudos Teatrais e Performativos, na Universidade de Coimbra, sob orientação de Fernando Matos Oliveira e Cláudia Madeira (FCSH): “MODUS OPERANDI – A nova ecologia de produção, gestão e criação nas artes performativas”.

Com o apoio de

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