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Ana Perdigão Antunes é Arquiteta licenciada pela Escola Superior Artística do Porto, atendeu a diversas formações profissionais no âmbito da Bio-construção e Arquitectura Sustentável. É Assessora do Sistema de certificação Ambiental LiderA, foi Presidente de Direção da Associação Centro da Terra 2016 – 2022. Fundadora do gabinete, A³ – Ateliê Academia de Arquitectura, onde concilia as vertentes da formação, criação, investigação e arquitetura. Desenvolve projetos no âmbito da Eco-Arquitectura e Sustentabilidade – incorporando a Construção em Terra, Gestão Sustentável da Água (pluvial e residual) e implementação de estratégias Solar Passivas e Bioclimáticas. Com trabalho em Portugal e na Índia, desempenha as competências de arquiteta, autora e coordenadora de projeto, acompanhamento de obra, consultoria e formação para a construção em Terra, Eco-Arquitectura e Sustentabilidade. Organizadora e coordenadora do Ciclo Formativo em Arquitetura e Construção com Terra, uma parceria com a Ordem dos Arquitectos. Com participação em diversos congressos e eventos nacionais e internacionais, tem publicado diversos artigos de congressos e revistas. atelieacademiadearquitectura@gmail.com

António Pedro Lopes (Ponta Delgada,1981) trabalha como artista, gestor e programador cultural, curador e diretor artístico.  É co-fundador e co-diretor artístico do festival de música e arte Tremor, juntamente com a Lovers & Lollypops e a Yuzin, na ilha de São Miguel, nos Açores. Dirigiu festivais e projetos artísticos em Portugal e na Europa, nos contextos da dança contemporânea, das artes performativas e da música. Em 2021-23, fez a direção artística da candidatura de Ponta Delgada – Azores 2027 a Capital Europeia da Cultura. Em 2020, co-criou com Gui Garrido, MAPAS, um centro cultural sobre rodas, com uma programação de proximidade nómada, descentralizada e digital no concelho de Leiria. Em 2019, co-fundou com Jesse James, Michael Benevides e Sofia Botelho o Fabric Festival de Artes, na cidade de Fall River, Estados Unidos, de que foi co-curador até 2021. Como artista de dança e teatro, participou em dezenas de espectáculos, workshops, residências artísticas e conferências em todo o mundo, tendo colaborado, entre muitos artistas, com Jérôme Bel, João Fiadeiro, Marco Berrettini, Gustavo Ciríaco, Raquel André e com a companhia iraniana Virgule Performing Arts. Licenciado em Teatro pela Universidade de Évora, diplomado em coreografia pelo Forum Dança, pós-graduado em Gestão Cultural e Sustentabilidade na Universidade de Coimbra, frequenta o MBA em Arts Innovation no Global Leaders Institute, em Washington DC, com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

Climáximo é um colectivo pela justiça climática. Começou as suas actividades em 2015. Organizou marchas pelo clima, sessões públicas, conferências, formações, várias campanhas (contra a exploração de petróleo e gás em Portugal, contra o gás fóssil, para um decrescimento da aviação, pela democracia energética, por uma transição justa e por Empregos para o Clima), várias acções ao longo dos anos, e alianças com diversos movimentos. No último ano, intervindo numa falsa sensação de normalidade na sociedade que acompanha o agravamento da crise climática, começou a organizar ações que prenunciam o estado de emergência climática em que estamos. Neste painel, vão estar três pessoas que participaram em acções dirigidas ao sector de cultura. Sinan Eden, doutorado em matemática e trabalhador precário num escritório, esteve no Teatro São Luiz no espectáculo “Europa”, para chamar atenção ao próprio espectáculo. Sara Gaspar, bioantropóloga, fez uma acção na Coleção Berardo, em colaboração com uma pintura do Picasso. Ana Maria Valinho, enfermeira, participou numa acção no MAAT da fundação da EDP, empresa petrolífera que detém duas centrais de gás fóssil em Portugal. www.climaximo.pt

Comunidade LIDERA é uma associação de jovens de diferentes áreas profissionais que, através da partilha de conhecimento, networking e cooperação no desenvolvimento de soluções, pretendem efectivar a transição de Portugal para uma sociedade sustentável, com foco na acção climática. Apostam num grupo heterogéneo que valoriza a pluralidade de opiniões e, com mais de 40 membros, cobrem várias áreas de especialização, tendo uma visão holística e sistémica dos desafios e soluções da sustentabilidade. Matilde Caria Secca foi do Porto para Bruxelas, por um estágio no Parlamento Europeu. Sobrevoa as áreas da comunicação, cultura e ambiente, e vive num constante esforço e entusiasmo de unir as três. Cumpriu este desejo na sua tese de mestrado, pela NOVA FCSH, e não querendo terminar a investigação, criou uma newsletter: GALERIA 1.5. Sem grandes regras, visita práticas culturais e artísticas que se proponham a pensar a natureza e o ambiente, e escreve sobre elas. É membro da Comunidade LIDERA desde Junho de 2023. www.comunidade-lidera.com

Daniela Vieitas nasceu e cresceu em Viana do Castelo. Tem formação em Teatro, tendo colaborado com companhias que privilegiam o trabalho comunitário, como o Teatro Ao Largo e o Teatro do Montemuro. Colaborou com a ONG Mosaiko (Angola), na área da defesa de Direitos Humanos, onde foi responsável pela “Avaliação Participativa sobre o Acesso a Justiça” (2017/19) de pessoas e comunidades residentes em zonas afectadas por indústrias extrativas, e pelo projecto “Participação e Advocacia por Políticas Públicas Inclusivas em Angola” (2018/21), com foco em questões de género e defesa de direitos das mulheres. Actualmente, é gestora de programação jovem do Serviço Educativo do Centro de Arte Moderna (Fundação Calouste Gulbenkian).

Joana Guerra Tadeu Ativista pela justiça climática, escreve, produz e apresenta conteúdos e ações de sensibilização sobre clima, sustentabilidade e direitos humanos para diversos meios e em diversos formatos. Esteve em 12 rádios locais com temas climáticos, num total de 38 horas e 62 entrevistas, com o projeto OCUPA A RÁDIO, em parceria com a companhia de teatro Formiga Atómica. Criou os conteúdos e apresentou 13 episódios do programa intergeracional VERDES ANOS da RTP3. Escreveu e deu voz a 133 episódios da rubrica e podcast AMBIENTALISTA IMPERFEITA da Antena 3. Formada em Ciências da Comunicação dedica-se ao ambientalismo desde 2015. É cofundadora do projeto de combate à pobreza menstrual #TodasMerecemos.

Joana Simões Henriques é licenciada em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa, especializando-se em Comunicação Cultural pela LUMSA – Libera Università Maria Ss. Assunta, Roma, Itália – e Mestre em Gestão Cultural pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Colaborou com o departamento de curadoria e gestão da coleção e com o departamento de educação artística do CAM – Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; com a direção da Galeria Paulo Amaro Contemporary Art; e, desde 2010, colabora com a Fundação EDP nas áreas de curadoria e programação educativa em museus, centrando-se, a partir de 2016, na programação educativa e programas públicos do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), Lisboa. Publicou também vários textos sobre arte contemporânea e programação cultural. É membro do cluster Arte, Museus and Culturas Digitais do IHA / FCSH, Universidade Nova de Lisboa e cofundadora da rede MID – Museus para a Inclusão na Demência, Portugal.

Luís Jerónimo é Director do Programa Equidade da Fundação Calouste Gulbenkian, programa que inclui o trabalho da Fundação na área do acesso a cuidados – envelhecimento e saúde mental infantil – e acesso à cultura, nomeadamente no que diz respeito à promoção do papel cívico das artes. Anteriormente, dirigiu o Programa Gulbenkian Coesão e Integração Social (2018-2019) e o Programa Gulbenkian Desenvolvimento Sustentável (2020-2022). Iniciou o seu percurso na Fundação Calouste Gulbenkian em 2006, tendo desenvolvido e coordenado o portfolio de projectos da Fundação nas áreas da inovação social e investimento de impacto. Foi membro do Board of Directors da European Venture Philanthropy Association entre 2018 e 2022. É licenciado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo concluído em 2013 o INSEAD Social Entrepreneurship Programme e em 2015 o General Management Programme na Judge Business School da Universidade de Cambridge.

Máret Ánne Sara tem a sua educação formal como jornalista, mas encontra a sua voz mais forte através da arte. Desde 2012, trabalha exclusivamente como artista. Vem de uma família de pastores de renas em Guovdageaidnu, norte da Noruega, e actualmente vive e trabalha na sua cidade natal. Sara iniciou e é membro fundador do colectivo de artistas Sámi Dáiddadállu. Publicou dois romances e foi nomeada para o Prémio de Literatura Infantil e Juvenil do Conselho Nórdico em 2014 pelo seu livro de estreia “Ilmmid gaskkas”. Expõe o seu trabalho desde 2003 e aborda frequentemente questões políticas e sociais, da perspectiva Sami e indígena, e da perspectiva das renas-sámi em particular. O seu extenso projecto artístico Pile o’Sápmi foi apresentado na Documenta 14 em Kassel em 2017 e foi adquirido pelo Museu Nacional da Noruega em 2018. Foi uma das três artistas Sámi que transformaram o Pavilhão Nórdico num histórico primeiro Pavilhão Sámi na Bienal de Veneza em 2022. https://maretannesara.com/

Margarida David Cardoso é jornalista. Em 2016, começou a trabalhar no jornal Público, nas editorias de Local e Sociedade, e, em 2019, mudou-se para a redação autogerida do podcast Fumaça. Coordenou os pequenos livros Verdes Anos: Retratos de Juventude (2022) E depois da Revolução: Cinco Décadas de Democracia (2023) para a Fundação Francisco Manuel dos Santos. É pós-graduada em Ação Humanitária, formada como técnica de apoio à vítima e estuda Psicologia na Universidade de Lisboa.

Margarida Ferra licenciou-se em Ciências da Comunicação na variante de Comunicação e Cultura, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Frequentou aí o Mestrado em Museologia, focando-se na relação entre museus, pessoas e literatura. Trabalhou numa pizzaria, num jornal, numa galeria de arte contemporânea, no Palácio da Ajuda, e em livrarias e editoras. Publicou dois livros de poesia na extinta editora &etc. (Curso Intensivo de Jardinagem e Sorte de Principiante) e dois livros para crianças e jovens. Foi responsável pela comunicação em museus. como a Casa Fernando Pessoa e o Museu da Marioneta. Agora, trabalha na Quinta Alegre – Um Teatro em Cada Bairro, projeto municipal de programação cultural de proximidade, em Santa Clara, Lisboa. Aqui cuida da comunicação e acompanha e participa em projetos de mediação. É associada da Acesso Cultura.

Vânia Gala é coreógrafa, curadora e investigadora. É directora do Mestrado Expanded Dance Practice na LCDS – London Contemporary Dance School em Londres. É doutorada pela Universidade de Kingston, da qual recebeu uma bolsa. Trabalha na intersecção de estudos críticos de dança, filosofia da performance e práticas experimentais em curadoria, dança e performance. Os seus interesses incidem sobre noções de recusa, (não)performances negras, opacidade (Glissant), pensamento-coreográfico, fugitividade, improvisações, hospitalidade e valor. Exerce funções de consultoria e avaliação em projetos internacionais Manifest (EU), é co-organizadora do grupo de Teatro, Performance e Filosofia da Theatre and Performance Research Association e parte da Liga Europeia dos Institutos das Artes, exercendo funções consultivas no grupo EDI. Intervenções performativas incluem “Passa Folhas” (Bienal de Veneza), “Mesa para Práticas de Pernas para o Ar” na Fundação Gulbenkian e Tramway (Escócia). Faz parte do colectivo de artistas-curadoras que representa Portugal na Bienal de Arte de Veneza 2024 com o projecto “Greenhouse”.

Vânia Rodrigues trabalhou como gestora cultural, acompanhando projectos artísticos em Portugal e internacionalmente, antes de se dedicar à investigação. O seu percurso profissional esteve associado a diversas organizações artísticas e culturais, nos domínios da gestão e programação cultural, cooperação transnacional e políticas culturais. Actualmente,  Investigadora Integrada no CEIS20 – Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra, onde lidera o projeto exploratório GREENARTS (FCT). Fundou e coordena a plataforma de I&D Modes of Production – Performing Arts in Transition e a Pós-Graduação em Gestão Cultural e Sustentabilidade – iniciativas dedicadas à reflexão em torno dos desafios éticos, políticos e práticos suscitados pelo contexto de emergência ecológica.

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