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A comunicação pode assumir muitas formas, tais como: a fala, um olhar, texto, gestos, expressões faciais, o toque, a língua gestual, símbolos, imagens, dispositivos que geram discursos, etc. Existem variadas formas de comunicação com base no contexto e no emissor e/ou receptor da mensagem. A comunicação eficaz ocorre quando a intenção e significado de um indivíduo é compreendido por outra pessoa.

Dentre as várias formas que a comunicação pode assumir, existe a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), que é um conjunto de ferramentas e estratégias que uma pessoa utiliza para resolver os desafios de comunicação do dia-a-dia. O livro em multiformato é um exemplo de um produto de comunicação acessível e equitativo, dado que, através dos diferentes formatos (texto aumentado, braille, audiodescrição das ilustrações, pictogramas, audiolivro e videolivro) permite o acesso a pessoas com diferentes necessidades específicas.

Público-alvo

Profissionais do sector cultural ligados à área de exposições, comunicação, mediação e, ainda, bibliotecários e mediadores de leitura.

Nota biográfica

Célia Sousa é doutorada em Ciências da Educação, Especialidade Comunicação. Coordena o Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID), do Politécnico de Leiria. Investigadora Integrada do Centro de Investigação interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa. Na última década tem desenvolvido projetos nas áreas das Tecnologias de Apoio, da Comunicação Aumentativa e da cultura acessível e colaborado como consultora nas áreas da acessibilidade e inclusão com diferentes entidades, entre as quais se destaca trabalho de consultoria para implementação da legislação da educação inclusiva com o Governo de Cabo Verde. Recebeu vários prémios ao longo da carreira, dos quais se destaca em 2018 o “Prémio Acesso Cultura”, pelo projecto do livro multiformato “A rainha das Rosas”. Em 2021 foi distinguida com a menção “As Mulheres na Cultura e na Salvaguarda do Património imaterial da Região Centro” pela Direcção Regional de Cultura do Centro, pelo trabalho desenvolvido no âmbito da acessibilidade cultural. Como hobby, escreve histórias infantis.