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Uma pessoa S/surda não consegue ouvir um alarme de incêndio. Uma pessoa cega não consegue ver a sinalética de evacuação. Uma pessoa em cadeira de rodas não pode fugir pela escada. Pelo ponto de vista da segurança contra incêndios e da evacuação, os nossos edifícios foram pensados exclusivamente para pessoas sem qualquer condicionalismo à sua mobilidade ou incapacidade. Nesta sessão pretende-se ensinar a identificar as principais dificuldades na deslocação de pessoas com necessidades específicas em situações de emergência e a desenvolver estratégias para a sua protecção no local ou para a evacuação segura. São abordados os procedimentos a ter em conta na elaboração de planos de emergência e os requisitos legais de constituição, formação e treino das equipas de emergência internas.

Na sessão são abordadas as seguintes temáticas:

  • Tipos de sinistros (incêndio, sismo, inundação, etc.) e as condicionantes de cada um deles;
  • Enquadramento regulamentar português relativo às equipa de segurança, planos de emergência, formação e simulacros;
  • Comparação com legislação de outros países;
  • Organização de segurança, elaboração de planos de evacuação, formação da equipa e simulacros;
  • Estratégias de protecção das pessoas com necessidades específicas, nomeadamente deslocação para espaço seguro adjacente e criação de zonas refúgio;
  • Estratégias de deslocação das pessoas com necessidades específicas.

Público-alvo

Directores, Directores Técnicos, Responsáveis pela Segurança, Frente de Casa, Comunicação

Nota biofráfica

Paulo Prata Ramos tem licenciatura e mestrado pré-Bolonha em Arquitectura e uma pós-graduação em Protecção Contra Incêndios em Edifícios. É projectista de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE) há mais de dez anos, com certificação para edifícios de 3ª e 4ª categorias de risco, tendo sido técnico responsável de cerca de uma centena de projectos e medidas de auto-protecção, em Portugal, Angola, Argélia e França. Escreve regularmente artigos técnicos para revistas da especialidade, nomeadamente Revista Segurança e Revista Proteger, parte dos quais escritos no âmbito do doutoramento em SCIE. É sócio do atelier ETU, gabinete especializado no projecto e consultoria de SCIE. Foi director técnico da Culturgest.

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