Cartaz da conversa sobre Audience Development

17 de Junho, às 10h30
Debate

Com Steven Hadley, Beth Ponte, Ceyda Berk Söderblom, Valika Smeulders
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O novo livro de Steven Hadley, Audience Development and Cultural Policy, examina a relação entre o desenvolvimento de públicos e a política cultural e oferece uma perspectiva inovadora sobre a ligação deste trabalho às ideias de acesso democrático à cultura. Apresentando uma visão detalhada do marketing artístico, do desenvolvimento de públicos e da democracia cultural, Hadley argumenta que o trabalho de desenvolvimento de públicos tem sido profundamente mal compreendido pelos gestores culturais e artísticos.

Dado que o livro foca o caso britânico, pensamos que será interessante conversar sobre estas questões – desenvolvimento de públicos, democratização do acesso à cultura e democracia cultural – com colegas de outros países e conhecer melhor as suas práticas. E, ainda, olhar para um caso concreto, o do Rijksmuseum (Amsterdão), que nos últimos anos tem sido uma referência no mundo dos museus e da cultura em geral.

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Notas biográficas

Steven Hadley (Dr.) é académico, consultor e investigador. Trabalha internacionalmente em gestão das artes, políticas culturais e envolvimento de públicos. É Research Fellow na National University of Ireland Galway e Professor Convidado na Leuphana University of Lüneburg (Almanha). Ocupa postos de investigação das universidades de Sheffield, Bradford, and Leeds. Steven é consultor associado da The Audience Agency e membro da comissão consultiva do Cultural Research Network. É ainda membro do conselho editorial do Cultural Trends e do European Journal of Cultural Management and Policy. Tem dado formações e apresentado comunicações em mais de 15 países e e consultor de diversas organizações culturais. O seu livro Audience Development and Cultural Policy é publicado pela Palgrave MacMillan. @mancinbelfast

Beth Ponte é uma gestora cultural brasileira, investigadora e consultora. É a vice-presidente da Associação Brasileira de Organizações Sociais Culturais (ABRAOSC) e Investigadora Associada do Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA). Foi directora institucional do Programa NEOJIBA (Centros de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia, 2010-2018) e fellow da Fundação Alexander von Humboldt (2018/2019). Na Alemanha, como investigadora convidada do Institute of Arts and Media Management em Hamburgo (KMM Hamburgo), desenvolveu o projecto Quality for Culture, sobre princípios de gestão da qualidade para o sector cultural. Desde 2020, trabalha no Brasil como consultora organizacional, investigadora e facilitadora em diversos programas de formação, workshops e webinars.
http://www.qualityforculture.org
https://www.linkedin.com/in/bethponte/
https://pontebeth.medium.com/

Ceyda Berk-Söderblom é uma empreendedora cultural independente sediada na Helsínkia, gestora, curadora e programadora de festivais. É a fundadora e directora artística da MiklagårdArts, uma entidade para a promoção de colaborações transnacionais entre a Finlândia e cenas artísticas dinâmicas em todo o mundo. Foi coordenadora e principal programadora do International Izmir Festival (2001-2015), bem como programadora do Izmir European Jazz Festival (2001-2015). O seu trabalho sem fins lucrativos (como Membro da Direcção e Presidente do Globe Art Point, respectivamente nos períodos 2017-2019 e 2019-2021) focou as políticas, práticas, normas e instituições. Em 2020, foi membro de um grupo de trabalho sobre política cultural, imigração e diversidade cultural nomeado pelo Ministério da Educação e Cultura da Finlândia para preparar as directrizes que constam no relatório Art, Culture and Diverse Finland. Ceyda detém um título honorário do Ministério de Assuntos Internacionais da República da Polónia.
https://miklagardarts.com/
https://www.linkedin.com/in/ceydaberksöderblom/

Valika Smeulders (Dr.) é Directora do Departamento de História do Rijksmuseum em Amsterdão. É especializada no passado colonial e a sua representação, em museus e em públicos de museus. Tem publicado sobre o passado da escravatura holandesa na Holanda, Curação, Suriname, Sint Maarten, Gana e África do Sul e sobre a herança caribenha em museus holandeses. Foi membro da Comissão Holandesa Sobre Colecções Coloniais, do Comité da UNESCO na Holanda “Memory of the World” e recebeu o Black Achievement Award na categoria Educação e Ciência.