Lisboa, Fundação José Saramago
17 de Março de 2020
Terça, 18h-21h
Com Eliana Franco
O tema da acessibilidade nunca foi tão discutido no Brasil ou esteve tão presente nas artes visuais e audiovisuais como agora. Contudo, o satisfatório momento actual é resultado de uma trajectória de mais de 15 anos, que contou com o esforço de diferentes agentes no processo de democratização do acesso à cultura para o público com deficiência visual e S/surdo. Este seminário tem como objectivo relatar algumas acções e estratégias decisivas dos vários sectores envolvidos – académico, profissional, regulador e de público – que culminaram num contexto inclusivo. A fórmula de sucesso, pode-se dizer, veio da luta contínua e conjunta, a qual pretende inspirar e resistir.
Público-alvo
Profissionais da cultura, associações e organismos que representam e trabalham com pessoas com deficiência
Preço único de inscrição
€10
Nota biográfica
Eliana Franco é doutora em Letras (KULeuven, Bélgica, 2000) e especialista em Tradução Audiovisual e Acessibilidade. Actua como legendista e audiodescritora há mais de 15 anos, além de consultora em projetos de acessibilidade para as artes visuais e audiovisuais. Iniciou seu trabalho com acessibilidade em 2000, formou-se em audiodescrição com Bernd Benecke (Bayerische Rundfunk), fundou e coordenou por dez anos (2004-2014) o grupo de pesquisa TRAMAD – Tradução, Mídia e Audiodescrição (Universidade Federal da Bahia, Brasil), pioneiro na pesquisa sobre a audiodescrição para o público com deficiência intelectual e ganhador de prêmio Honoris Causa em 2015. Publicou sobre tradução audiovisual no país de origem e no exterior e ministrou cursos de formação em universidades, associações e produtoras do Brasil inteiro e da Europa. Foi membro do júri das duas últimas edições do Festival de Filmes Acessíveis VerOuvindo (Recife, 2017 e 2019). É natural do Brasil e cidadã do mundo.
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